São conhecidas também por lagartas dos milharais e lagarta militar. As mariposas põem os ovos na página superior das folhas e num total de 150. Após três dias nascem as lagartinhas que passam a alimentar-se, de preferência, das folhas mais novas do milho. Após completo desenvolvimento, atacam todas as folhas centrais, destruindo-as completamente. A duração do período larval é de 12 a 30 dias, findo o qual a lagarta mede aproximadamente 50 mm de comprimento. Sua coloração varia de pardo escura,verde até quase preta. Apresentam três finíssimas linhas longitudinais branco amareladas na parte dorsal do corpo. Na parte lateral, logo abaixo da linha branco amarelada, existe uma linha escura mais larga e, inferiormente a esta, uma listra amarela irregular marcada com vermelho.
Devido ao canibalismo é comum encontrar-se apenas uma lagarta desenvolvida por cartucho. Pode-se encontrar lagartas em instares diferentes num mesmo cartucho, separadas pelas lâminas das folhas. Findo o período larval, as lagartas penetram no solo, onde se transformam em crisálidas de coloração avermelhada, medindo cerca de 15 mm de comprimento. O período pupal é de 21 dias no verão, sendo de 50 dias no inverno, findos os quais surgem o adulto. A mariposa mede cerca de 35 mm de envergadura, sendo as asas anteriores pardo escuras e as posteriores branco acinzentadas.
Prejuízos : Essa lagarta ataca o cartucho do milho chegando a destruí-lo completamente e, nesse caso, chama a atenção a quantidade de excreções existentes na planta. As lagartinhas novas apenas raspam as folhas, mas depois de desenvolvidas, conseguem fazer furos, até destruí-las completamente. Essa praga pode reduzir, através da destruição das folhas, a produção do milho em até 20%, sendo os períodos críticos de seu ataque na época próxima do florescimento.
Controle : As causas do insucesso no controle dessa praga são o combate tardio à praga e métodos inadequados de aplicação de inseticidas. Recomenda-se, então, efetuar o controle logo que surjam os primeiros ataques ao cartucho, aplicando-se os produtos piretróides ou fosforados em pulverização, com bico em leque, para deposição dos produtos no local de ataque da praga (cartucho).
Devido ao canibalismo é comum encontrar-se apenas uma lagarta desenvolvida por cartucho. Pode-se encontrar lagartas em instares diferentes num mesmo cartucho, separadas pelas lâminas das folhas. Findo o período larval, as lagartas penetram no solo, onde se transformam em crisálidas de coloração avermelhada, medindo cerca de 15 mm de comprimento. O período pupal é de 21 dias no verão, sendo de 50 dias no inverno, findos os quais surgem o adulto. A mariposa mede cerca de 35 mm de envergadura, sendo as asas anteriores pardo escuras e as posteriores branco acinzentadas.
Prejuízos : Essa lagarta ataca o cartucho do milho chegando a destruí-lo completamente e, nesse caso, chama a atenção a quantidade de excreções existentes na planta. As lagartinhas novas apenas raspam as folhas, mas depois de desenvolvidas, conseguem fazer furos, até destruí-las completamente. Essa praga pode reduzir, através da destruição das folhas, a produção do milho em até 20%, sendo os períodos críticos de seu ataque na época próxima do florescimento.
Controle : As causas do insucesso no controle dessa praga são o combate tardio à praga e métodos inadequados de aplicação de inseticidas. Recomenda-se, então, efetuar o controle logo que surjam os primeiros ataques ao cartucho, aplicando-se os produtos piretróides ou fosforados em pulverização, com bico em leque, para deposição dos produtos no local de ataque da praga (cartucho).
PRAGAS DAS ESPIGAS
(Heliothis zea)
(Heliothis zea)
O adulto, que é uma mariposa, põe os ovos nos "cabelos" das espigas. Os ovos são de forma hemisférica, medindo cerca de 1 mm de diâmetro, são de coloração branca no início e, posteriormente, tornam-se marrons próximo à eclosão. Os ovos apresentam lateralmente saliências. Após 3 a 5 dias de postura dá-se a eclosão, surgindo as lagartinhas de coloração branca, com cabeça marrom. Inicialmente alimentam-se dos "cabelos" novos ou estigmas; em seguida, quando estes começam a murchar ou secar, atacam os grãos novos. As lagartas, para completarem o seu ciclo evolutivo, mudam 5 vezes de pele. Findo o período larval medem cerca de 40 a 50 mm de comprimento, possuindo coloração variável como verde, marrom, branco sujo e até preta com listras de duas a três cores, longitudinais. A faze larval tem a duração de 13 a 25 dias. Antes de passar a crisálida a lagarta abandona a planta e cai ao solo, penetrando neste, de acordo com sua consistência, de 4 a 22 cm de profundidade. No solo faz uma espécie de célula ou câmara com uma galeria de saída para a superfície da terra, para a emergência do adulto, passando em seguida a crisálida. A crisálida mede cerca de 20 mm de comprimento e possui coloração marrom. O período pupal atinge cerca de 14 dias, de acordo com a variação de temperatura. O adulto emerge pela galeria preparada anteriormente pela lagarta. Mede de 30 a 40 mm de envergadura. Geralmente, apresenta as asas anteriores cinza esverdeadas ou escuras. O acasalamento é feito logo após a emergência e a postura é feita ao anoitecer. Os ovos podem ser colocados em qualquer parte da planta, de preferência nos "cabelos" das espigas. A fêmea pode por, durante toda a sua vida, que é de 12 a 15 dias, de 400 a 3000 ovos, em média, 1000 ovos. O ciclo evolutivo completo é, em média, de 30 a 40 dias.
Prejuízos : É uma praga grandemente nociva ao milho, prejudicando a produção de três formas:
1ª - atacando os cabelos, impede a fertilização e, em conseqüência, surgirão falhas nas espigas;
2ª - alimentando-se dos grãos leitosos, destrói os mesmos;
3ª - os orifícios deixados nos grãos leitosos facilitam a penetração de microorganismos e pragas dos grãos.
Segundo pesquisas os danos causados por esta praga são da ordem de 8 a 9%.
Controle : Quando feito, deve-se visar apenas as espigas na região do cabelo. Essa aplicação só será conseguida através de pulverizações manuais. Daí ser problemático o controle desta praga em grandes áreas, dependendo da disponibilidade de mão de obra. Os inseticidas podem ser os mesmos indicados para S. frugiperda.
Prejuízos : É uma praga grandemente nociva ao milho, prejudicando a produção de três formas:
1ª - atacando os cabelos, impede a fertilização e, em conseqüência, surgirão falhas nas espigas;
2ª - alimentando-se dos grãos leitosos, destrói os mesmos;
3ª - os orifícios deixados nos grãos leitosos facilitam a penetração de microorganismos e pragas dos grãos.
Segundo pesquisas os danos causados por esta praga são da ordem de 8 a 9%.
Controle : Quando feito, deve-se visar apenas as espigas na região do cabelo. Essa aplicação só será conseguida através de pulverizações manuais. Daí ser problemático o controle desta praga em grandes áreas, dependendo da disponibilidade de mão de obra. Os inseticidas podem ser os mesmos indicados para S. frugiperda.
Que inseticida podemos usar para a praga das espigas? Tenho uma pequena plantação (doméstica) e praticamente todas as espigas foram atacadas. Esta "safra" está condenada, mas qual o melhor caminho para a próxima.
ResponderExcluirObrigado
Nelson
nmjweb@uol.com.br
Nelson
ResponderExcluirAs pragas do milho atacam mais quando o tempo fica muito seco, um bom insenticida que por sinal é bem natural, e que usamos em nossa chácara é o remédio a base de fumo de rolo. Para a fabricação do remédio você deverá colocar o fumo descansando no alcool durante 1 semana depois é só pulverizar com um borrifador diretamente nas pragas. Qual o tipo de praga que está atacando a sua população? é a vassorinha, um inseto meio avermelhado que possui tipo uma tesoura no rabo. OBS: o remédio só irá funcionar se a praga estiver no inicio ou ainda não tiver começado. "Melhor prevenir do que remediar".
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