Conta uma lenda que o príncipe Amáraco, filho do rei de Chipre, dedicava-se à arte de fabricar perfumes. Um dia, ele conseguiu criar uma fragrância única, surpreendentemente agradável, e ficou maravilhado com sua criação mas, ao carregar o jarro que continha este perfume, deixou-o cair ao chão e quebrar-se, perdendo o raro perfume. Profundamente entristecido, o jovem começou a definhar, até morrer. Reconhecendo a dedicação do jovem príncipe, os deuses transformaram seu corpo sem vida numa planta muito aromática: a manjerona, também conhecida como amáraco.
Originária do nordeste da África e do Oriente Médio até a Índia, a manjerona (Origanum majorana L.; Majorana hortensis M.) é uma planta herbácea da família das Labiadas - a mesma da hortelã, melissa, orégano, tomilho, alecrim e manjericão. Acredita-se que a manjerona foi introduzida no Ocidente durante a Idade Média, possivelmente pelas Cruzadas. Popularmente, a manjerona também é conhecida como manjerona-verdadeira, majerona-inglesa, flor-de-himeneu, majerona-hortensis e amáraco.
A mitologia grega faz referência à manjerona como a erva preferida de Afrodite, a deusa do amor, que a teria usado para curar as feridas de Enéias. Aliás, para o povo grego, a planta era símbolo da felicidade, tanto que era plantada na frente das casas como sinal de boas-vindas. Gregos e romanos a usavam para tecer coroas para os recém-casados e até hoje a erva é associada à felicidade conjugal. Usada na Antigüidade como afrodisíaco, também apresentava propriedades relaxantes: o poeta Virgílio destaca seus poderes para favorecer um sono repousante e tranqüilo. O responsável pelas propriedades medicinais da manjerona é seu princípio ativo, constituído por tanino e óleo essencial, que garante o efeito expectorante e digestivo. Na forma de chá, a erva pode ajudar no tratamento contra o reumatismo e todas as formas de artrite. A inalação feita com a erva ajuda a eliminar o muco nas gripes e resfriados, prevenindo sinusites. Na cosmética caseira, a planta é usada em banhos relaxantes e como tônico capilar. Na aromaterapia, sua fragrância suave e calmante aquece e reconforta, daí sua ação benéfica sobre o sistema nervoso. O óleo essencial atua positivamente no metabolismo e nos órgãos genitais.
Com tantas virtudes fitoterápicas e aromáticas, a manjerona acabou chegando à cozinha. E com boas razões, pois a erva enriquece o sabor dos alimentos e ainda estimula os processos digestivos. De odor penetrante, sabor quente e levemente picante, a manjerona pode substituir o tomilho (ou ser combinada com ele) em algumas receitas, sendo o condimento preferido para temperar assados, molhos para carnes, costeletas, etc. Nas pizzas e molhos de tomate, cumpre com louvor a função do orégano. É preciso observar, porém, que a manjerona é mais doce e perfumada que estas ervas.
Originária do nordeste da África e do Oriente Médio até a Índia, a manjerona (Origanum majorana L.; Majorana hortensis M.) é uma planta herbácea da família das Labiadas - a mesma da hortelã, melissa, orégano, tomilho, alecrim e manjericão. Acredita-se que a manjerona foi introduzida no Ocidente durante a Idade Média, possivelmente pelas Cruzadas. Popularmente, a manjerona também é conhecida como manjerona-verdadeira, majerona-inglesa, flor-de-himeneu, majerona-hortensis e amáraco.
A mitologia grega faz referência à manjerona como a erva preferida de Afrodite, a deusa do amor, que a teria usado para curar as feridas de Enéias. Aliás, para o povo grego, a planta era símbolo da felicidade, tanto que era plantada na frente das casas como sinal de boas-vindas. Gregos e romanos a usavam para tecer coroas para os recém-casados e até hoje a erva é associada à felicidade conjugal. Usada na Antigüidade como afrodisíaco, também apresentava propriedades relaxantes: o poeta Virgílio destaca seus poderes para favorecer um sono repousante e tranqüilo. O responsável pelas propriedades medicinais da manjerona é seu princípio ativo, constituído por tanino e óleo essencial, que garante o efeito expectorante e digestivo. Na forma de chá, a erva pode ajudar no tratamento contra o reumatismo e todas as formas de artrite. A inalação feita com a erva ajuda a eliminar o muco nas gripes e resfriados, prevenindo sinusites. Na cosmética caseira, a planta é usada em banhos relaxantes e como tônico capilar. Na aromaterapia, sua fragrância suave e calmante aquece e reconforta, daí sua ação benéfica sobre o sistema nervoso. O óleo essencial atua positivamente no metabolismo e nos órgãos genitais.
Com tantas virtudes fitoterápicas e aromáticas, a manjerona acabou chegando à cozinha. E com boas razões, pois a erva enriquece o sabor dos alimentos e ainda estimula os processos digestivos. De odor penetrante, sabor quente e levemente picante, a manjerona pode substituir o tomilho (ou ser combinada com ele) em algumas receitas, sendo o condimento preferido para temperar assados, molhos para carnes, costeletas, etc. Nas pizzas e molhos de tomate, cumpre com louvor a função do orégano. É preciso observar, porém, que a manjerona é mais doce e perfumada que estas ervas.
Dicas de cultivo
Luminosidade: sol pleno, principalmente em locais de clima frio. Solo: leve e rico em matéria orgânica
Adubação: recomenda-se a adubação orgânica, mas pode-se aplicar de forma moderada, fertilizantes químicos ricos em fósforo (P) e nitrogênio (N).
Regas: sempre quando o solo se apresentar seco na superfície.
Melhor época para o plantio: por sementes o ideal é na primavera, por estacas de galhos pode-se plantar em qualquer época do ano.
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