O cajueiro, nome científico Anacardium occidentale, da família Anacardiaceae, é uma árvore originária do norte e nordeste do Brasil, com troncos tortuosos e relativamente baixa. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 10 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros.
Cajueiro
Muda de cajueiro
Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente confundido como fruto. Designado como maçã do caju, esta estrutura amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa e o de uma pêra (5-11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos de Anacardium microcarpum e Cassuvium pomiverum.
Flores do Cajueiro
Além do fruto, a casca da árvore é também utilizada como adstringente e tônico. O tronco do cajueiro produz uma resina amarela, conhecida por goma do cajueiro que pode substitui a goma arábica, e que é usada na indústria do papel até a indústria farmacêutica.
Sua madeira, durável e de coloração rosada é também apreciada.
As flores são especialmente melíferas e têm propriedades tônicas, já que contêm anacardina. Da seiva produz-se tinta. A raiz tem propriedades purgativas.
Suas folhas são obovadas (isto é, têm a forma de um ovo invertido), apresentando-se coriáceas e sub-coriáceas. As flores dispõem-se em panículas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
raphaelvao@hotmail.com